sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

~~2011: ainda bem que é ano ímpar!~~

           Hoje é o último dia de 2010! Mais um ano que chega ao fim... e que ano!! Muita coisa aconteceu pra mim em 2010... acho que vou fazer uma lista das coisas boas e das ruins que me aconteceram. Vamos começar com os acontecimentos ruins (nem foram tantos):
- alguns problemas pessoais no âmbito da saúde que me deixam triste;
- ter que depender dos outros para fazer certas coisas (as vezes queria ter nascido sabendo tudo);
- ter que depender de equipamentos para analisar meus experimentos (um porre!! odeio ser dependente de maquinário e horários, agendamentos... um saco...);
- overdoses de Genética e Evolução pra prova do Mestrado... estudar dois livros de mais de 500 páginas em poucos meses foi extremamente cansativo...
- o Ced (meu notebook) ter ficado várias semanas no conserto: sinceramente, quando o Ced parou de ligar eu pensei que ia ter um treco...mas, agora ele voltou a sua lerdeza normal.

          Não consigo lembrar de mais nenhum acontecimento ruim. Vamos aos bons então:
- união na família: sempre é bom manter a família unida; discussões existem, mas podem ser superadas;
- minha bolsa de Iniciação Científica da Fapesp: com muito custo consegui. Apesar do sofrimento em ter que fazer esses benditos relatórios, ter tido essa bolsa foi uma coisa muito, muito boa. Me ajudou muito;
- começar o curso de Inglês na Wizard: minha turma é muito divertida. Eles ainda vão ter que me aturar por mais um semestre xD;
- ter ido ao Workshop de Proteoma em Campinas e no Congresso de Toxinologia em Araxá (MG): conhecimento sempre é bom e essas viagens foram experiências proveitosas pra mim;
- ter passado na prova do Mestrado!! Huhu!! Valeu o sacrifício: em 2011 sairei da Graduação e passarei a ser uma mestranda xD;
- amizades novas: adorei ter me aproximado de várias pessoas. Essas sim são pessoas muito especiais que eu guardarei no meu coração (não citarei nomes, mas elas sabem quem são xD);
- ter conhecido as Crônicas Vampirescas da Ms. Anne Rice: eu realmente amo o Lestat. Para mim ele é uma pessoa que vive e está nesse momento andando por aí (na verdade, como são 11h da manhã, ele deve estar dormindo em algum lugar bem escondido). Já li 8 livros... faltam poucos agora xD
- ter assistido aos seguintes doramas: Yamanade (bem no início do ano), Playfull Kiss, Boys Before Flowers, Personal Taste e You're Beautiful (este eu vou terminar agora no início desse novo ano xD);
- ter assistido aos seguintes animes: Inuyasha Kanketsu-hen - depois de muitos anos essa história teve um final digno (foi um anime que marcou minha vida) e Uraboku (Reiga-sama!!);
-ter conhecido as seguintes bandas: Tohoshinki (na verdade, essa banda coreana é minha conhecida de tempos, mas esse ano, eu dei mais atenção a ela), SS501 (the best!) e agora no fim do ano: F.T.Island, A.N.JELL e CNBlue;
- ter conhecido o Kim Hyun Joong: lindo demais!! Nem tenho muitos comentários a fazer xD E por causa dele, conheci mais sobre doramas, músicas e artistas coreanos (ainda vou fazer a lista dos 20 asiáticos mais bonitinhos na minha opinião).

          Enfim, foi um ano bem cheio e que demorou pra passar em certos períodos, enquanto que em outros, passou tão rápido que eu nem percebi.
          Que todos tenham um maravilhoso 2011! Eu quero, eu posso, eu consigo! Fighting!!!!!!!!!
 Kim Hyun Joong - minha estrela coreana!! O líder 4D mais fofo do mundo!
 A.N.JELL - banda do dorama You're Beautiful
 Meus 12 livros das Crônicas Vampirescas da Ms. Anne Rice (um dos meus tesouros).
 Lestat de Liouncort - o melhor vampiro do mundo!
 SS501 - uma das bandas coreanas mais legais que conheci em 2010!
 Anime Uraboku - muito legal!!
 Boys Before Flowers - nunca esquecerei de vc Ji Hoo!!
 Personal Taste - gostei de ver o Lee Min Ho com esse cabelo!
 Yamanade - muito parecido com o anime.
Inuyasha - fechando um ciclo!

domingo, 26 de dezembro de 2010

~~Without words~~


     Acho que todo mundo já ficou com uma música fixa na cabeça... eu estou desse jeito com a música ''Without words'' da banda fictícia A. N. JELL. Essa banda foi formada durante o k-drama ''You're Beautiful'' e conta com integrantes de bandas como o F.T. Island e o C.N. Blue. O dorama está sendo muito divertido e empolgante e essa música é maravilhosa... triste e bela. Deixo aqui a letra dela na versão inglesa {a música original é coreana}.
Antes do fim do ano eu venho postar algo. Uma boa última semana de 2010 pra todos!!

Without Words - A.N. JELL

I shouldn’t have done that,
I should have pretended not to know
like I didn’t see it, like I couldn’t see it
I shouldn’t have looked at you in the first place
I should have run away
I should have pretended I wasn’t listening
like I didn’t hear it, like I couldn’t hear it
I shouldn’t have heard your love in the first place
Without a word, you made me know what love is
Without a word, you gave me your love
Made me fill myself with your every breath
Then you ran away

Without a word, love leaves me
Without a word, love abandons me
Wondering what to say next
My lips were surprised
It came without a word

Why does it hurt so much?
Why does it hurt continuously?
Except for the fact that I can’t see you anymore, and that you’re not here anymore
otherwise, it’ll be just the same like before
Without a word, you made me know what love is
Without a word, you gave me your love
Made me fill myself with your every breath
Then you ran away
Without a word, love leaves me
Without a word, love abandons me
Wondering what to say next
My lips were surprised
Without a word, tears starts falling down
Without a word, my heart is broken
Without a word, I waited for love
Without a word, love hurts me

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

~~O tempo e Pandora~~

               Bom fim de noite de quarta-feira à todos!! Quase um mês sem postar nada (não por falta de vontade). O senhor tempo está voando na sua firebolt encantada, deixando nós, simples mortais, com a sensação de que mais 365 dias se passaram e que mais 365 dias estão chegando...
               Consegui com muito esforço terminar de ler 'Pandora', volume 1 das Novas Crônicas Vampirescas da Anne Rice. Tive que ler o livro à noite, coisa que não curto muito fazer (minha visão é uma porcaria pra ler letras miúdas no período noturno. Queria ter visão de vampiro nessas horas xD).  
              Sinceramente, eu esperava um pouco mais do livro. Eu não queria confessar, mas sinto falta das narrações do Lestat. A Pandora não foi uma narradora muito cativante. Contudo, há alguns trechos de sua narrativa que merecem destaque:

(trecho da pág. 125 do livro Pandora de Anne Rice) "(...) acha que eu queria minha vida encolhida e meu destino estendido para sempre? (...)"
--> Muito boa essa observação feita pelo Marius. Ele simplesmente descreveu o que é ser um vampiro: é ter fisicamente o tempo parado e ao mesmo tempo ser atemporal no espaço.

(trecho da pág. 177 do livro Pandora de Anne Rice) "Marius ensinou-me a caçar, a pegar somente os malfeitores e a matar sem dor, envolvendo a alma de minha vítima em visões doces ou permitindo que a alma iluminasse a própria morte com uma torrente de fantasias que eu não deveria julgar, mas apenas engolir, como o sangue. (...)"
--> Quem não gostaria de morrer assim?? Mas, eu ainda acho que daria pra se alimentar do sangue humano sem a necessidade de matar a 'vítima'.

(trecho da pág. 198 do livro Pandora de Anne Rice) "Amor. Mas de onde vem esse amor? Por que faz tanto segredo de sua fonte, esse amor que cria a chuva e as árvores e salpicou as estrelas lá no céu como os deuses e as deusas alegavam ter feito?"
--> Nós temos a tendência de achar que o amor é algo extremamente físico... isso não é verdade. O amor existe nas pequenas coisas do mundo, em cada gotícula de chuva ou de orvalho, em cada sussurrar do vento, na dança suave das folhas e das ondas do mar, no brilho das estrelas, dos vagalumes e do olhar. O amor é uma ilusão necessária. Um mal necessário.

Obs.: Não sei quando começarei a ler 'Sangue e Ouro'. Espero que logo... mas só o tempo saberá.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

~~Pandora - Novas Crônicas Vampirescas por Anne Rice~~

         
          Boa noite!!! Hoje foi um dia meio cansativo... consegui ler 2 capítulos do livro de Evolução do Ridley (capítulos sobre adaptação, seleção sexual e aí vai) e também um pouco do livro Pandora da Anne Rice (sim! eu me desdobro em duas pra conseguir ler e ver várias coisas ao mesmo tempo).
          Como sempre posto sobre os livros da Anne Rice, não deixaria de escrever algo sobre Pandora. Deixo abaixo a 'sinopse' escrita na contra-capa do livro lançado pela Editora Rocco e logo depois meus comentários sobre as 100 primeiras páginas deste interessante livro vampiresco.

"Em um café de Paris, David Talbot se encontra com Pandora. Nossa heroína tem dois mil anos e é uma Filha dos Milênios, a primeira vampira criada pelo grande e poderoso Marius. A intenção de David é convencê-la a narrar a história de sua vida através dos séculos.
Relutante a princípio, Pandora acaba cedendo ao convite e se vê presa à narrativa cada vez mais apaixonada e envolvente de sua lenda mesmerizante, que nos transporta no tempo, da Roma Imperial à França do século XVIII e às cidades de Paris e Nova Orleans do século XX. Ela nos faz recuar até sua infância mortal no mundo de César Augusto, um mundo retratado por Ovídio e Petrônio. É nessa época da Roma Imperial que Pandora conhece e se apaixona pelo ainda mortal Marius, um homem belo, carismático e alegre. É dessa Roma que ela se vê obrigada a fugir para mão ser assassinada pelos conspiradores que mataram sua família e pretendem dominar a cidade. Nós a acompanharemos em sua viagem para o exótico porto de Antioquia, na Síria, onde acontece o seu reencontro com Marius, já imortal e atormentado por sua natureza vampiresca. É ele quem concede a Pandora o 'Dom das Trevas', quando se lençam na fantástica aventura de um casamento conturbado que duraria dois séculos."

          Estou gostando de Pandora. Claro que gostaria de dar mais atenção ao livro, porém forças maiores me impedem de fazer isso xD
          A narrativa é envolvente... Pandora narra como se estivesse falando diretamente ao David, o que deixa o livro mais empolgante. Não vejo a hora do reencontro dela com o Marius rsrsrsrsrs

PS: ainda preciso fazer um post sobre o Hyun (meu príncipe encantado coreano xD).
Beijinhos e beijinhos... tenham uma ótima quarta-feira xD

sábado, 30 de outubro de 2010

~~Halloween~~


          É amanhã!!! A segunda melhor data do ano (depois do meu aniversário xD): HALLOWEEN!!
       Sei que aqui no Brasil não há a tradição de comemorar essa data, mas eu comemoro por mim mesma. Um bom filminho de terror, um batom preto, dark!!
Tenham um ótimo Halloween!!

"O Halloween é uma festa comemorativa celebrada todo ano no dia 31 de outubro, véspera do dia de Todos os Santos. Ela é realizada em grande parte dos países ocidentais, porém é mais representativa nos Estados Unidos. Neste país, levada pelos imigrantes irlandeses, ela chegou em meados do século XIX. A história do Halloween tem mais de 2500 anos. Surgiu entre o povo celta, que acreditava que no último dia do verão (31 de outubro), os espíritos saiam dos cemitérios para tomar posse dos corpos dos vivos. Para assustar estes fantasmas, os celtas colocavam nas casas objetos assustadores como, por exemplo, caveiras, ossos decorados, abóboras enfeitadas, entre outros. Por ser uma festa pagã foi condenada na Europa durante a Idade Média, quando passou a ser chamada de Dia das Bruxas. Aqueles que comemoravam esta data eram perseguidos e condenados à fogueira pela Inquisição." (http://www.suapesquisa.com/datascomemorativas/halloween.htm)

terça-feira, 12 de outubro de 2010

~~Because I'm stupid~~


(SS501 - Kim Hyun Joong - Because I'm stupid) "Por eu ser tão idiota não consigo enxergar ninguém além de você.
Mas seus olhos só enxergam outra pessoa e você nem faz ideia dos meus sentimentos.
Eu não estarei presente nos seus dias, tão pouco estarei em suas memórias.
Mas eu só consigo olhar para você e minhas lágrimas não param de cair.
Mesmo enquanto assisto você partir, continuo feliz, apesar de você ainda não saber dos meus sentimentos.
Eu deveria parar com isso e te deixar de vez.
Há dias em que sinto tanto a sua falta. Há dias em que não consigo aguentar.
As palavras 'Eu te amo' não saem dos meus lábios. 
Sozinho/a, mais uma vez, choro por você. Sozinho/a, mais uma vez, sinto a sua falta.
Querida/o eu te amo, estou esperando por você.
Eu não estarei presente nos seus dias, tão pouco estarei em suas memórias.
Mas eu só consigo olhar para você. Estou construindo nossas memórias sozinho/a.
Te amar é como ter uma linda ferida. Eu olho para o seu lindo sorriso, mas não consigo sorrir com você.
Há dias em que penso tanto em você. Há dias em que meu coração é só tristeza.
As palavras 'Quero te ver' não saem dos meus lábios.
Sozinho/a, mais uma vez, choro por você. Sozinho/a, mais uma vez, sinto a sua falta.
Querida/o eu te amo, estou esperando por você.
Tchau, tchau, nunca diga adeus, apesar de eu não poder te impedir.
Eu preciso de você, não tenho mais nada a dizer, eu te quero. Eu ainda tenho esperança.
Continuarei esperando."

             Ultimamente, tenho ouvido muito essa música. Ela serviu pra mim em muitos momentos do passado, mas chega uma hora em que até uma pessoa muito insistente acaba cedendo. O quanto você conhece uma pessoa? Um dia você é super unida com uma pessoa, no outro é como se essa pessoa fosse um completo estranho. Entender os outros é algo incompleto, pois você nunca chegará a conhecer o que uma pessoa guarda realmente em sua mente e coração. Não queira entender os outros ao seu redor, quando você mesma/o não se entende. Para magoar as pessoas basta um simples gesto, um simples olhar, uma simples palavra... para conquistar as pessoas basta um simples gesto, um simples olhar, uma simples palavra.

sábado, 9 de outubro de 2010

~~Quem domina o coração?~~

       
         "Não há nada que esteja menos sob o nosso domínio que o coração, e, longe de podermos comandá-lo, somos forçados a obedecer-lhe." - Sartre (filósofo francês).
        E isso não é verdade?? Você nunca ouviu ou já chegou a falar pra alguém que 'no coração não se manda?' e que 'se você conseguisse mandar no seu coração teria se apaixonado por outra pessoa ?' Sartre foi muito sábio ao dizer essas palavras: ao amar somos forçados a obeceder aos sentimentos do amor, somos forçados a fazer coisas que não faríamos em situações 'normais'.
         Até pensei em pegar algumas frases sobre o amor na internet, mas achei que essas frases não exporiam direito os meus pensamentos, tanto quanto o que eu mesma posso escrever ou citar de algum autor que no momento não me lembro. Posso parecer uma pessoa amargurada, mas para mim, até o momento, amar é sofrer: sofrer por não ser amada, sofrer por ser amada, sofrer com o sofrimento da pessoa amada... o amor pode ser ao mesmo tempo uma força libertadora ou uma corrente que te escraviza. Ao amar uma pessoa você passa a viver por ela, passa a compartilhar suas alegrias e suas tristezas, seus medos, seus objetivos, seus sonhos... o amor tem duas faces, dois lados, é ambíguo que só ele.
          Ultimamente, reparei que o tema amor é bem constante nas coisas que assisto (cabe ressaltar que com AMOR me refiro a qualquer tipo de amor que possa existir neste vasto mundo). Um amigo sempre tenta socorrer um outro porque o ama, o admira; um filho sempre tenta estar ao lado de seu pai para apoiá-lo porque o ama com toda a força; um casal improvável sempre tenta se manter unido, porque o amor é essencial para eles.
         O que me revolta e até me deixa triste é o fato do uso do amor. "Eu sei que você me ama, então, vou usar esse sentimento para o meu próprio bem." "Vou testar até que ponto o seu amor por mim é forte...".
Eu cheguei a ver numa série a seguinte frase "O lixo de uns, é o tesouro de outros"; e com lixo o dono da frase quis dizer a mocinha que o ama. "Bem, para mim ela é um lixo, mas pra você, quem sabe, ela não é um tesouro." Isso não é incrível? Quanta força um amor deve ter pra resistir às próprias pessoas que amam? Se você ama e faz quem o ama sofrer, onde está o verdadeiro amor nisso? É medo de amar de verdade? É medo de sofrer primeiro? Não sei... não sei... e nem sei se um dia saberei.








 

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

~~O retorno de Lestat~~


          Como é bom quando alguém querido retorna de longe, não?? Foi essa sensação de felicidade que eu senti quando Lestat retornou às páginas das Crônicas Vampirescas após seu longo sono. Não que as estórias e a narrativa sem Lestat sejam chatas, mas não é a mesma coisa sem ele. Fazer o quê?? Ele é minha personagem favorita, então sou eternamente fiel a ele. Fiquei muito contente quando ele voltou e 'salvou o dia', ou melhor, 'a noite'.
          E com o retorno de Lestat, mais uma leitura foi concluída. E adorei Merrick. Uma trama bem elaborada com várias surpresas, com vários significados. Agora Pandora me espera. Decidi ler Pandora (Volume 1 das Novas Crônicas Vampirescas) do que Sangue e Ouro (Volume 8 das Crônicas Vampirescas). Li em fóruns que não mudaria muito ler Pandora antes por se tratar de uma estória paralela. Quando começar a ler, posto aqui a sinopse do livro. Fiquem com um trecho de uma fala do Lestat... ele voltou com força total.

(trecho de Merrick, pág. 326, volume 7 das Crônicas Vampirescas, Anne Rice) "Nós sempre fomos meticulosamente vigiados. Eu me disfarcei como um dos meus próprios personagens por mais de uma década. De que me importa se sou vigiado? Desafio qualquer um a me atacar. Ao meu estilo, sempre desafiei. E raramente... raramente... me enganei."

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

~~David Talbot até agora~~


          Apesar de ter postado ontem, ainda tem uma coisa que preciso escrever aqui. É sobre David Talbot. Acho que a maioria das pessoas que curte Anne Rice, sabe quem é David Talbot, portanto é bem capaz de não ser totalmente spoiler o que escreverei. Afinal, mesmo eu que não gosto de spoiler sabia sobre o David antes de ter lido algo a respeito dele nos livros das Crônicas Vampirescas.
          David Talbot, atual vampiro e ex Superior Geral da Ordem de estudos da Paranormalidade chamada "Talamasca", viveu até os 70 e poucos anos. Teve seu corpo roubado pelo Ladrão de Corpos e por isso, passou a viver no corpo de um rapaz bronzeado de mais ou menos 20 anos, quando contra sua vontade foi transformado em vampiro pelo meu amado Lestat.
          David é um caso a parte. Apesar do atual corpo jovem, tem a experiência de um homem que chegou até a velhice. E é aí que surge a minha colocação: por mais que eu tente e por mais que isso é enfatizado tanto em Merrick, quanto na História do Ladrão de Corpos, eu não consigo imaginar o David com 70 anos... simplesmente é impossível pra mim ter esse pensamento. O senhor Talbot é descrito com tanta jovialidade e energia que não dá pra eu imaginá-lo velho quando leio os livros. Pra mim ele tem a aparência de um cara de 40 anos... pra mim ele é como o Marius. Sei que existem muitas pessoas de 70 anos que estão inteiras física e emocionalmente, mas na minha imaginação o David não é velho.
           Pelo amor de Deus: com 70 e lá vai anos, ele participou das enrascadas de Lestat, ajudando e salvando-o do Ladrão de Corpos, enrascada esta, que nem eu sei se teria energia pra participar. Fora anos antes, quando ele se jogou praticamente no meio da selva na Guatemala, subindo montanhas, passando por cachoeiras, entrando em cavernas.... eu já fiz quase tudo isso (subi o Morro do Boi no Pantanal Matogrossense, visitei cavernas no interior de São Paulo) e teve momentos que pensei que ia ter um treco por falta de energia. E olha que só tenho 23 anos e o David tinha 70!!!!!!!!!!!
          Realmente foi uma ideia maravilhosa a de transportar a alma jovial de David para um corpo que se enquadrasse melhor com seu espírito. Um corpo bronzeado, másculo, com atributos maravilhosos para uma alma tão esplêndida. Com isso, a Anne Rice me cativou ainda mais como fã de suas crônicas, e é claro que seus vampiros continuaram a ser lindos e (praticamente) eternamente jovens como sempre foram.

                          (trecho das páginas 20 e 21 do livro "O Vampiro Armand", sexto volume das Crônicas Vampirescas de Anne Rice) "(...) David Talbot, Superior Geral da Ordem dos Detetives Mediúnicos conhecida como a Talamasca, foi catapultado para este corpo no qual ele agora circula (...) Ele foi fixado ou acorrentado dentro desse corpo, aprisionado por muitas veias adoentadas, depois transformado em vampiro quando um sangue inflamável e inestancável invadiu sua anatomia afortunada, selando sua alma ali dentro e transformando-o em imortal, um homem de pele bronzeada e cabelo preto seco, lustroso e grosso. (...) Um belo cavalheiro cor de caramelo andando com uma desenvoltura tão felina e olhares tão iluminados que me lembra de tudo o que era saboroso e é agora uma miscelânea de aromas: canela, cravo, pimentas suaves e outras especiarias douradas, marrons ou vermelhas, cujas fragrâncias podem atiçar meu cérebro e mergulhar-me em desejos eróticos que agora, mais do que nunca, vivem para se extinguir. A pele deve cheirar a castanha de caju e cremes de amêndoas. Cheira mesmo. (...) O homem mais velho nele de fato comandava a carne mais robusta e mais jovem, o sábio mortal com uma autoridade férrea sobre todas as coisas eternas e com um poder sobrenatural."

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

~~Are you the one?~~

      Hoje postarei a letra da música "Are you the one?" da banda Within Temptation. Encontrei essa música sem querer quando estava procurando vídeos de animes que eu curto. Achei a letra muito bonita e profunda, por isso quis compartilhar. Espero que gostem.
  
"Are you the one?
The traveller in time who has come
To heal my wounds to lead me to the sun
To walk this path with me until the end of time
Are you the one?
Who sparkles in the night like the fireflies
Eternity of evening sky
Facing the morning eye to eye
Are you the one?
Who'd share this life with me
Who'd dive into the sea with me
Are you the one?
Who's had enough of pain
And doesn't wish to feel the shame, anymore
Are you the one?
Are you the one?
Who's love is like a flower that needs rain
To wash away the feeling of pain
Wich sometimes can lead to the chain of fear
Are you the one?
To walk with me in garden of stars
The universe, the galaxies and mars
The supernova of our love is true
Are you the one?
Who'd share this life with me
Who'd dive into the sea with me
Are you the one?
Who's had enough of pain
And doesn't wish to feel the shame, anymore
Are you the one?
Are you the one?
who'd share this life with me
Who'd dive into the sea with me
Are you the one?
Who' had enough of pain
And doesn't wish to feel the shame, anymore
Are you the one?
Are you the one?
Are you the one?"

sábado, 4 de setembro de 2010

~~Luz sim! Até mesmo para um vampiro!!~~


(trecho de 'Merrick', página 99, As Crônicas Vampirescas, Anne Rice) "Ao entrar no apartamento, LIGUEI TODAS AS LÂMPADAS ELÉTRICAS em todos os aposentos, um detalhe que era nosso costume àquela altura, e do qual eu dependia muito para obter algum sentido de normalidade, por mais que se tratasse de mera ilusão. Mas na realidade talvez a normalidade seja sempre uma ilusão. Quem sou eu para afirmar?"

         Estão vendo? Depois desse trecho, ninguém pode me recriminar por eu gostar de vampiros e de coisas darks, mas detestar a escuridão. David Talbot, vampiro com V maiúsculo, disse de uma forma bem direta que a luz artificial é algo que o traz pra ''normalidade'', afinal gostar de escuro não é tido como normal para a espécie humana e portanto pensar assim o afasta da monstruosidade vampírica que o consome. Ter ilusões às vezes faz bem. E o que é a ilusão? Segundo o dicionário Michaelis online, temos que:
i.lu.são
sf (lat illusione) 1 Engano dos sentidos ou da inteligência. 2 Errada interpretação de um fato ou de uma sensação. 3 O que dura pouco.
        Assim, para um vampiro que pode morrer por meio do fogo ou da aproximação e contato com raios solares; um vampiro que perde a consciência ao amanhecer e nunca mais poderá ver a luz do Sol a não ser em fotos e filmes, ter essa ilusão, a de que você pode criar um pouco de luz, mesmo que esta seja artificial e pode conviver com ela é incrível e maravilhoso. Então, mesmo que eu não seja uma vampira e mesmo que eu goste de coisas darks, eu tenho todo o direito também de entrar em pânico no escuro, de querer essa ilusão quente de luz em plena noite escura.


PS: estou na página 125 de 'Merrick'. Como sempre pensamentos afloram quando leio livros da Anne Rice.

domingo, 29 de agosto de 2010

~~Louis, pobre Louis.~~

      Louis em "Entrevista com o Vampiro", 1994. Interpretado por Brad Pitt.


       Merrick, sétimo volume das Crônicas Vampirescas de Anne Rice, também está contando um pouco da vida e dos tormentos de Louis de Point du Lac pelo olhar de David Talbot, já que este é o narrador desse livro. Eu sempre tive receio do Louis, por sua fraqueza, pouca vontade, etc.. Mas agora, eu o estou vendo por outro ângulo e vou tentar entendê-lo melhor. Todos sabem que Louis é o ''vampiro mais humano de todos'', aquele sem poderes especiais... o eterno atormentado. E por que então, Louis é o vampiro mais desejado pelos outros? (sim, ele é o mais desejado: Lestat o quis e por isso o transformou; Armand o quis; Marius o quis; vários outros Antigos o desejaram). Ele é o mais desejado pelos outros por ser o mais próximo da humanidade, pois os vampiros não amam o ser mortal, humano, frágil e forte ao mesmo tempo, abalado, complexo e atormentado? Louis é Louis, não há outro igual. Acho que Louis é o mais próximo de mim também.

(trecho de Merrick, página 70, Anne Rice) "Louis estava comigo. (...) tive a impressão de que ele era uma visão da perfeição masculina, trajando uma camisa de seda branquíssima e um paletó de veludo negro de corte excelente, com o cabelo negro e encaracolado penteado com esmero para trás de suas orelhas e caindo em cachos sobre o colarinho de uma forma vivaz e encantadora."

domingo, 22 de agosto de 2010

~~Merrick. Volume 7 das Crônicas Vampirescas. Anne Rice.~~


"Merrick é uma mulher misteriosa, possuidora de exótica beleza e de incríveis poderes relacionados ao vodu. Uma bruxa preparada desde criança para ser a detentora de segredos mórbidos, responsáveis por suas glórias e também por todas as suas desgraças. Procurada por David Talbot, um ex-estudioso do oculto transformado em vampiro, ela narra sua saga repleta de erotismo, magia, horror e sangue. E tenta trazer Cláudia, a mulher condenada a viver para sempre presa em um corpo infantil, de volta à vida, atendendo a um pedido do atormentado vampiro Louis." (sinopse de Merrick)


     Comecei a ler Merrick hoje. Estou na página 22 (terminei o primeiro capítulo) e pelo jeito este livro promete emoções e reflexões a cerca da vida e da morte. No momento, só tenho que falar que aprendo muito com os livros vampirescos da Anne Rice. Não é só de vampiro que esses livros tratam. Há tanta coisa por trás dessa temática: vida, morte, acreditar num Ser Supremo, reparar nas pequenas coisas que fazem nós sermos o que somos, simples seres humanos com defeitos e qualidades. E pensar que muita gente tem a cabeça tão fechada... viver a vida não é total e simplesmente VIVER, é REFLETIR, é entendimento e conhecimento. É uma busca por você mesmo em todos os mais variados sentidos e planos. Vai ser uma boa leitura. Com toda certeza.

sábado, 14 de agosto de 2010

~~Lestat, Lestat e Lestat~~


      Lestat, Lestat e Lestat. Será que existirá algum ser mais incrível, deslumbrante e sedutor que Lestat? Eu tenho certeza que não. Todos os demais vampiros das Crônicas Vampirescas, por mais charmosos que sejam, se rendem à beleza de Lestat. Podem até odiá-lo, mas são conscientes da fascinação que ele provoca. Lá no fundo de minha alma, eu sei que Lestat está rondando por aí, pelas noites escuras de muitas cidades, deslumbrando a todos com seu charme secular. Quem sabe um dia ele não dá uma passadinha por aqui?

       (trecho de 'O vampiro Armand', p.265, Volume 6 das Crônicas Vampirescas, Anne Rice) "(...) Lestat, sempre o individualista e o alegre vigarista. Um metro e oitenta e dois de altura, um jovem de vinte anos incompletos, de olhos azuis enormes e quentes e vasta cabeleira loura, queixo quadrado, a boca generosa e bem desenhada e a pele bronzeada após uma estada no sol que teria matado um vampiro mais fraco, um galanteador, uma fantasia oscarwildeana, o espelho da moda, às vezes o vagabundo mais audacioso, sem interesse e sem consideração, solitário, nômade, destruidor de corações e sabichão, cognominado 'Príncipe Moleque' por meu velho Mestre (...) embora da corte de quem e pelo Direito Divino e o Sangue Real de quem, eu gostaria de saber. (...) Lestat, não um mau amigo para se ter, e alguém por quem eu daria minha vida imortal, alguém cujo amor e companheirismo já supliquei tanto, alguém que acho enlouquecedor e fascinante e intoleravelmente irritante, alguém sem quem eu não posso existir."

     Depois dessa, resta mais alguma dúvida do quão maravilhoso é Lestat?

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Descobertas pessoais ao ler "O Vampiro Armand" de Anne Rice

     Cada dia que passa, os livros da Anne Rice me surpreendem mais. Quando eu achava que já tinha visto tudo o que podia sobre Céu e Inferno em 'Memnoch', ela vem com a mesma temática de uma forma um tanto quanto subjetiva em 'O Vampiro Armand'. É por isso que não podemos julgar uma pessoa pelo seu exterior e nem rotulá-la sem conhecê-la de um todo.
     Vampiros como sugadores de sangue? Só pra quem tem uma mente fechada e simplista. Os vampiros não podem ser 'classificados' assim. Não podem ser considerados somente parasitas que morrem ao não beber do sangue alheio. Os vampiros de Anne Rice são mais humanos que muitos humanos por aí. Eles amam e querem ser amados... não invejam o poder, as habilidades de uma pessoa e sim a capacidade que essa pessoa tem por estar viva, por poder se relacionar com os outros, por ser ela mesma, apesar de todos os seus limites mortais. O que não é um ser mortal do que uma mistura de ilusões, complexidades e imperfeições? E é na nossa imperfeição que os vampiros vêem a perfeição plena.
      Por que ao invés de tentarmos nos meter na vida dos outros, não olhamos pra dentro de nós mesmos? Cuidamos de nós mesmos? Por que não olhamos para o mundo a nossa volta com olhos vampíricos? Apreciando cada minuto que passa, cada folha que cai de uma árvore, cada movimento do bater da asa de um inseto, cada batida da água de um rio em uma pedra, cada sussurrar do vento em nossos ouvidos. Cada batida do coração de um ser próximo, celebrando o milagre da vida terrena enquanto podemos. Depois, só nos restará o conhecimento que levaremos conosco após nossa morte carnal. Um conhecimento precioso que devemos construir enquanto 'vivos'.
     A complexidade está em todas as coisas, em todo o conjunto que nos rodeia... os vampiros de Anne Rice se consideram monstros sim, abominações, porém, alguns deles tentam fazer o bem na medida do possível... uma forma de rendenção? Uma forma de salvação pra uma alma corrompida? Uma forma de adquirir o perdão por roubar a essência do outro? Não sei... cada um tem sua opinião a esse respeito. Todos nós não merecemos perdão? Por mais difícil e doloroso que isso seja?

(trecho de 'O Vampiro Armand', pg. 197, Volume 6 - As Crônicas Vampirescas, Anne Rice) "Eu deveria aproveitar a beleza luxuriante da pintura, da música e da arquitetura italianas, sim, mas faria isso com o fervor de um santo russo. Transformaria todas as experiências sensuais em bondade e pureza. Eu aprenderia, teria mais entendimento, mais compaixão pelos mortais à minha volta, e nunca deixaria de pressionar minha alma para ser o que eu julgava bom. O bem estava acima de tudo; o bem era ser gentil. Era não desperdiçar nada. Era pintar, ler, estudar, escutar, até rezar (...), era aproveitar qualquer oportunidade para ser generoso com os mortais que eu não matava. Quanto aos que eu matava, eles deveriam ser eliminados com misericórdia, e eu deveria me tornar o senhor absoluto da misericórdia, jamais causando sofrimento ou confusão, na verdade atraindo minhas vítimas ao máximo com encantos induzidos por minha voz doce ou pela profundidade de meu olhar comovente, ou por outro poder que aparentemente eu possuísse ou fosse capaz de desenvolver, um poder para entrar na mente do pobre mortal indefeso e assisti-lo na confecção de suas próprias imagens reconfortantes para que a morte se tornasse o bruxuleio de uma chama num êxtase, e depois o silêncio mais doce. Eu também me concentrava em gozar o sangue, em me aprofundar além da necessidade turbulenta de minha sede, para saborear esse fluido vital que eu roubava de minha vítima e sentir mais plenamente aquilo que vinha com ela para a morte definitiva, o destino de uma alma mortal."

domingo, 25 de julho de 2010

~~Uragiri wa Boku no Namae o Shitteiru~~ (A traição conhece o meu nome)

     'Yuki e Luka'

Uragiri wa Boku no Namae o Shitteiru, mais conhecido como ''Uraboku'' conta a história de Sakurai Yuki, um colegial orfão que vive numa instituição de caridade. Mesmo possuindo uma habilidade especial que o permite ver as lembranças daqueles que o toca, Yuki vive a procura de uma razão para sua existência. Um dia, um jovem homem, que lhe parece familiar, aparece diante dele. Seu nome é Luka e ele o informa para ter cuidado. Desse momento em diante, Yuki encontra este homem envolvido em números incidentes misteriosos e é arrastado para um milenar guerra envolvendo demônios conhecidos como Duras (review por animexgames).
     "Uraboku" é um anime intrigante, com lindas imagens, assim como o mangá (lindo demais). É uma história triste e complexa e apesar de eu não gostar muito do protagonista (o Yuki é muito sem opinião própria para o meu gosto), as personagens secundárias arrasam. Pra quem curte animes dramáticos, com um belo visual, é uma boa pedida. Este anime está sendo a minha salvação dos domingos solitários e sem nada de bom na tv pra assistir.

PS: empaquei no livro "O vampiro Armand"... não vejo a hora de recomeçar a ler. Tive que interromper a leitura pra fazer o relatório parcial de iniciação científica. Terminei a primeira versão (pelo menos). Tomara que eu não tenha que mudar muita coisa depois que ele voltar da correção.

 'Shusei e Hotsuma'
'Toko e Tsukumo'
'Reiga e Takashiro'
'Uraboku'








domingo, 11 de julho de 2010

O Vampiro Armand - As Crônicas Vampirescas. Anne Rice.

     Comecei a ler semana passado o livro "O Vampiro Armand", sexto volume das Crônicas Vampirescas de Anne Rice. A história é bem intrigante, envolvente e diga-se de passagem quente (menores de 18 anos não devem ler esse livro rsrsrsrs).
     A única pena é não ter o Lestat como narrador ou como personagem fixa na narrativa. Sim!! Eu amo o Lestat e adoro quando é ele o narrador dos livros. Mas, neste aqui, temos o vampiro Armand como narrador, contando sua história para o quase recém vampiro David Talbot. Vamos esperar o final dessa narrativa para ver o que acontecerá (e já estou ansiosa para começar a ler Merrick uhuhuhuh).
     
     Abaixo a sinopse do livro lançado pela editora Rocco que é dada na contra-capa:
         "Nesse episódio das Crônicas Vampirescas, Anne Rice convoca mundos fascinantes para nos trazer a história de Armand - eternamente jovem, com um rosto de anjo de Botticelli. Armand, que apareceu em toda a sua glória sinistra mais de vinte anos atrás, com o hoje clássico Entrevista com o vampiro, o romance que estabeleceu mundialmente sua autora.
     Agora, acompanhamos Armand através dos séculos até o Principado de Kiev de sua meninice - uma cidade em ruínas dominada pelos mongóis - a antiga Constantinopla, onde caçadores tártaros vendem-no como escravo. E num suntuoso palácio de Veneza do Renascimento, o vemos emocional e intelectualmente subjugado ao grande vampiro Marius, que vive entre os humanos sob a máscara de um pintor misterioso e recluso que concederá a Armand o dom do sangue vampiresco.
     À medida que o romance chega ao clímax, passando por cenas de luxo e elegância, emboscada, incêndio e culto diabólico na Paris do século XIX e na Nova Orleans atual, vemos seu herói eternamente vulnerável e romântico forçado a escolher entre sua imortalidade crepuscular e a salvação de sua alma."

domingo, 27 de junho de 2010

''Aqui fala o vampiro Lestat''

     Terminei de ler "A rainha dos condenados", terceiro volume das Crônicas Vampirescas de Anne Rice. Um excelente livro, com uma ótima narrativa e uma ótima história. Apesar das 586 páginas, o livro não é nem um pouco maçante e os narradores conseguem te envolver do princípio ao fim. Agora pretendo começar a ler "O Vampiro Armand", sexto volume da série. E pq o sexto? Porque já li o quarto e quinto volumes ("A história do ladrão de corpos" e "Memnoch").
     Como não poderia deixar de escrever algo sobre o Lestat num post, fica aqui partes do trecho introdutório de "A história do ladrão de corpos". Espero que gostem e que isso estimule a curiosidade e a vontade de ler em todos.

          "Aqui fala o vampiro Lestat. Tenho uma história para vocês. Sobre uma coisa que aconteceu comigo.
      Começa em Miami, no ano de 1990, e é aí mesmo que quero começar. Mas é importante contar os sonhos que eu estava tendo antes dessa época (...)
     (...) E eu estava num estado de espírito horroroso quando esses sonhos começaram, um vampiro errante, vagando pela Terra, às vezes tão empoeirado que ninguém dava pela minha presença. De que adiantava o belo cabelo louro, os penetrantes olhos azuis, a roupa extremamente elegante, um sorriso irresistível e um corpo benfeito, com um metro e oitenta de altura que, a despeito dos seus duzentos anos de vida, parece o de um mortal de vinte anos? Na verdade eu era ainda um homem da idade da razão, um filho do século XVIII no qual eu havia realmente vivido, antes de Nascer para as Trevas.
     Mas no final da década de 1980 eu era muito diferente do vampiro imaturo de antes (...)
      (...) Estava transformado numa espécie de deus das trevas, graças ao sofrimento e ao triunfo e a um excesso de sangue dos nossos antepassados vampiros. Possuía poderes que me deixavam atônito e às vezes me assustavam. Poderes que me faziam sentir arrependimento, embora nem sempre pudesse explicar por quê.
     Por exemplo. Eu podia me mover no ar, bem no alto, viajar grandes distâncias nos ventos da noite, com a facilidade de um espírito. Podia criar ou destruir a matéria com a força da mente. Podia atear fogo a qualquer coisa apenas com minha vontade. Podia também chamar outros imortais em países e continentes distantes com minha voz paranormal e lia facilmente as mentes dos vampiros e dos mortais.
     Nada mau, vocês devem estar pensando. Eu odiava isso. Sem dúvida porque lamentava a perda dos meus antigos eus - o garoto mortal, o espectro recém-nascido, disposto a ser bom na arte de ser mau, se fosse esse o seu destino.
     (...) Leiam esta história e eu lhes darei tudo o que precisam saber sobre nós, à medida que forem virando as páginas. A propósito, acontecem muitas coisas! Sou um homem de ação como já disse - o James Bond dos vampiros, se quiserem - chamado de príncipe moleque, criatura danada e "o monstro" por vários outros imortais de todas as partes do mundo. (...)"
           "A história do ladrão de corpos" - volume 4 das Crônicas Vampirecas - Anne Rice.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

'Você não sabe como preciso de você, como amo você, como sempre amei você.'

          Há droga mais viciante e poderosa do que o Lestat? Se tiver... eu ainda não a descobri.

 
     "Sou o Vampiro Lestat. Lembram-se de mim? O vampiro que se tornou um superastro do rock, aquele que escreveu a autobiografia? Aquele de cabelos louros e olhos cinzentos, e o desejo insaciável de notoriedade e fama? Vocês se lembram. Eu queria ser um símbolo do mal num século brilhante que não tinha espaço para o mal literal que eu sou. Achei até que faria algum bem dessa maneira - bancando o demônio no palco pintado.
     (...) Estou também infinitamente mais poderoso, embora a minha parte humana esteja mais perto da superfície do que nunca - um ser angustiado e faminto que ao mesmo tempo ama e odeia essa invencível casca imortal que me aprisiona.
     (...) Claro que ainda posso passar por humano. (...) Gosto de me disfarçar com jaquetas de couro apertadas e calças jeans bem justas, e um par de botas de couro boas para qualquer terreno. (...) Ocasionalmente dispenso todos os disfarces e saio do jeito que sou: cabelos compridos, um paletó de veludo que me faz lembrar os velhos tempos e um ou dois anéis de esmeralda na mão direita.
     (...) Lestat, o bandido vampiro, rápido e anônimo, novamente atacando os pobres mortais que nada sabem de coisas como eu! Tão doloroso ser novamente o forasteiro, eternamente na periferia, lutando com o mal e o bem do imemorial inferno particular do corpo e alma...Agora em meu isolamento sonho em encontrar uma coisinha linda num aposento iluminado pelo luar - uma daquelas adolescentes, como são chamadas agora, que leram meu livro e escutaram minhas canções, uma daquelas gracinhas idealistas que me escreviam cartas de admiração em papel perfumado, durante aquele breve período de malfadada glória, falando em poesia e no poder da ilusão, dizendo que gostariam que eu fosse real, sonho em me esgueirar para seu quarto às escuras (...) (...) sonho em tocá-la nos ombros, sorrindo quando nossos olhares se encontrarem. 'Lestat! Sempre acreditei em você. Sempre soube que você viria!' Pego seu rosto em minhas mãos e inclino-me para beijá-la. 'Sim, querida', respondo.'Você não sabe como preciso de você, como amo você, como sempre amei você.'
     (...) E sou o mesmo demônio que sempre fui, o rapaz que queria o centro do palco, onde podem me ver melhor, e talvez me amar. Uma coisa não serve sem a outra."
Trecho de abertura do livro "A rainha dos condenados" - terceiro volume das Crônicas Vampirescas de Anne Rice.

     Lestat é um ser incrível. Sua dualidade é impressionante: ao mesmo tempo que anseia por sangue e morte, sua consciência anseia por bondade e vida.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Lestat: agora e sempre...

     Lestat de Lioncourt: vampiro, louro, alto, lindo, imortal. Um ser de beleza estonteante. Um imortal querendo ser herói. Um monstro faminto por bondade. O 'Matador de Lobos' que só acredita nos princípios e leis da estética. Um pequeno ponto no Jardim Selvagem. O príncipe-moleque que cativou meu coração agora e sempre.
     "Sou o vampiro Lestat. Sou imortal. Mais ou menos. A luz do sol, o calor constante de um fogo intenso - essas coisas poderiam destruir-me. Mas, por outro lado, talvez não. Tenho um metro e oitenta de altura, o que causava forte impressão nos idos de 1780 quando eu era um jovem mortal. Agora, não é nada de mais. Tenho cabelos louros e cheios que quase chegam aos ombros, mais para ondulados, que parecem brancos sob luz fluorescente. Meus olhos são de cor cinza, mas absorvem facilmente as cores azul ou violeta das superfícies ao seu redor. E tenho um nariz bem pequeno e estreito, uma boca bem desenhada, só que um pouco grande demais para meu rosto. Pode parecer muito cruel ou extremamente generosa a minha boca. Mas sempre parece sensual. Emoções e propósitos estão sempre refletidos em toda a minha expressão. Tenho um rosto que está sempre animado.
     Minha natureza de vampiro revela-se na pele muito branca e reflexiva ao extremo, que precisa de pó-de-arroz para câmeras de qualquer tipo. (...) a única indicação consistente de que não sou humano são minhas unhas.  É a mesma coisa com todos os vampiros. Nossas unhas parecem vidro.
     Neste exato momento sou o que a América chama de superestrela do rock. Meu primeiro álbum vendeu quatro milhões de cópias. Estou indo para San Francisco para a primeira apresentação de uma turnê de concertos por todo o país, que levará minha banda de costa a costa. A MTV, o canal de televisão a cabo que transmite música de rock, vem exibindo meus videoclipes noite e dia há duas semanas. Também estão sendo exibidos na Inglaterra, no programa Top of the Pops, na Europa Continental e provavelmente em certas regiões da Ásia e do Japão. Fitas de vídeo de toda a série de clipes estão sendo vendidas no mundo inteiro. Também sou o autor de uma autobiografia que foi publicada na semana passada.
     (...) Nova Orleans era mais uma vez o meu campo de caça. Quanto à minha força, era três vezes maior do que antes. Eu podia pular da rua até o alto de um prédio de quatro andares. Podia arrancar grades de ferro de janelas. Podia partir ao meio uma moeda de cobre. Podia ouvir vozes e pensamento humanos, quando queria, a quarteirões de distância.''

     Acima, escrevi um pedaço do trecho de abertura do livro "O Vampiro Lestat" - As Crônicas Vampirescas da incrível autora Anne Rice. Recomendo este livro maravilhoso para todos os fãs do gênero.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

"A Rainha dos Condenados" - As Crônicas Vampirescas por Anne Rice

     Uma boa noite vampiresca à todos!! 
     Terminei de ler o livro "O Vampiro Lestat" de Anne Rice. Como disse no post anterior, há muito o que comentar sobre o livro, mas deixo isso pra outros posts. Só digo que amei o livro. Por enquanto é o meu favorito das Crônicas Vampirescas. O Lestat narrando é demais, sempre é.
      Comecei a ler hoje o terceiro volume das Crônicas: "A Rainha dos Condenados", escrito pela Anne Rice em 1988, livro que inspirou o filme de mesmo nome com o belíssimo Stuart Townsend no papel de Lestat (obs.: o Stuart é o Lestat da minha imaginação. É ele quem eu vejo quando leio os livros xD).
      Abaixo vai a sinopse do livro, também da editora Rocco, com tradução de Eliana Sabino:
     "Lestat, o vampiro. Um roqueiro que dirige um Porsche, é venerado por milhões de fãs, vive tranquilamente entre os mortais e frequenta um bar que atende pelo incrível nome de A filha de Drácula. Através de sua música, reveladora de histórias vampirescas que jamais deveriam ser narradas, Akasha, verdadeira encarnação das forças maléficas femininas, desperta de seu sono milenar, sai de uma cripta encravada nas profundezas da terra e começa a pôr em prática idéias mirabolantes. Akasha é a rainha dos condenados, a mãe-amante de Lestat, e sua intenção é salvar a humanidade. Para fazê-lo, no entanto, ela tem um método radical que começa num glorioso banho de sangue. Contado sob diversos prismas, por um variado elenco de vampiros, alguns deles perturbados simultaneamente por um sonho intrigante em que figuram as gêmeas de cabelos vermelhos, A rainha dos condenados recupera a história desses seres malditos, libertando as mais antigas e poderosas forças da noite no mundo dos vivos. Envolvendo-se nas imagens exuberantes de Anne Rice, o leitor partilha e entende os desejos sanguinolentos que animam os protagonistas, dilacerados por contradições irresolvíveis."
     Espero que esse livro me renda bastante conhecimento, amor e diversão.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

''O Vampiro Lestat'' - As Crônicas Vampirescas por Anne Rice

     Boa noite!! Já estou na página 300 do maravilhoso "O Vampiro Lestat" escrito por Anne Rice. Há muito o que comentar sobre esse livro, mas vou deixar as frases e comentários para posts futuros. Hoje quero colocar a sinopse escrita na contra-capa do livro lançado pela Editora Rocco.

     "O Vampiro Lestat é o segundo livro das crônicas vampirescas de Anne Rice. No primeiro volume, o best-seller Entrevista com o vampiro, Lestat é retratado como vilão pelo conturbado vampiro Louis. Neste romance, narrado em primeira pessoa, Lestat dá a sua versão dos fatos relatados na célebre entrevista, e conta sua fascinante história, desde que era um simples mortal no interior da França pré-revolucionária.
     Para escapar da rotina da vida no campo, o jovem Lestat de Lioncourt, seduzido pela fulgurante Paris do século XVIII, abandona sua família e segue com uma trupe de atores para trabalhar no teatro. Em Paris, seu talento chama a atenção de Magnus, um vampiro secular que está decidido a dar fim à propria existência, e para isso transforma Lestat em vampiro, legando a ele sua fortuna e a missão de encontrar as origens de sua espécie.
     Em sua busca, Lestat desvela a fantástica mitologia vampiresca que remonta ao Antigo Egito e, aos poucos, toma conhecimento de quem é quem na galeria de imortais que habitam os subterrâneos do mundo. Suas aventuras através dos tempos desembocam no século XX, quando o vampiro se torna um ídolo de rock, com uma verdadeira legião de fãs e clipes na MTV. Além de se integrar ao mundo dos vivos, com sua música, Lestat pretende acordar vampiros ancestrais para tentar esclarecer os enigmas de sua misteriosa forma de existência.
     Com essa extravagância, no entanto, Lestat acaba quebrando o código de silêncio dos vampiros e provocando a ira de criaturas ainda mais poderosas do que ele. Assim, perseguido pelos imortais e pelos mortais que percebem sua natureza, Lestat percorre o mundo, experimentando os pesares, mas também todos os prazeres que a condição de vampiro pode lhe proporcionar.''

    Deu água na boca pra ler não? Lestat é incrível. A sua narração é maravilhosa. Realmente, Anne Rice faz parecer que Lestat está do nosso lado contando sua história, sussurrando em nossos ouvidos...
     Leiam... está valendo a pena.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

"Entrevista com o vampiro" - As Crônicas Vampirescas de Anne Rice

       'Entrevista com o Vampiro': meu primeiro livro da série "As Crônicas Vampirescas" de Anne Rice. Uma ótima leitura para os fãs do gênero. Recomendo muitíssimo. A história é fascinante e muito mais complexa do que o mostrado pelo filme de mesmo nome feito em 1994 com os atores Brad Pitt e Tom Cruise nos papéis de Louis e Lestat, respectivamente.
       Anne Rice sabe como envolver o leitor ao ponto de fazê-lo acreditar que realmente suas personagens existem fora do mundo fictício. Eu mesma me pego pensando em coisas do tipo: 'O que o Lestat estaria fazendo agora? Estaria ele andando pelas ruas de Nova Orleans sossegadamente entre os meros mortais?'
       As Crônicas Vampirescas te envolvem. O segundo volume chegou ontem aqui em casa: fiquei super feliz ao pegar o livro "O Vampiro Lestat" com as minhas mãos, folhear, sentir o cheiro de páginas novas... vai ser uma leitura maravilhosa, extremamente prazerosa. Vou me deliciar muito.
       Pra finalizar o post, coloco abaixo os comentários contra-capa do livro "Entrevista com o Vampiro" da Editora Rocco com a tradução de Clarice Lispector:

"Quando Anne Rice começou a escrever um romance sobre vampiros, no final dos anos 60, pensava estar apenas utilizando seu repertório de tradições de Nova Orleans e as histórias de terror vitorianas que lia em menina. Logo ela percebeu que os personagens que criava eram fortes, expressivos, e um canal perfeito para a projeção de suas próprias tragédias e angústias. Entrevista com o vampiro rapidamente se transformou num dos grandes cults de nosso tempo. Mistura equilibrada de elementos góticos com erotismo, de modos modernos com narrativa romântica, de extrema crueldade com paixões arrebatadas, o livro revela em ritmo febril um mundo de vampiros em permanente dilaceramento interno, empenhados em orgias inconfessáveis de vida e morte. O sucesso foi tal que inspirou a sequência da história. Em todos pontifica o vampiro Lestat, ousado, sedutor um tanto sórdido, pronto a destruir mitos, nem que para isso desencadeie assassinatos em massa. Prosseguem com Lestat em sua saga, Louis, o entrevistado deste primeiro livro e Armand, seu amigo. O quarto personagem fundamental de Entrevista com o vampiro é uma criação surpreendente de Anne Rice: a vampirazinha Cláudia, mescla de inocência e maldade infantil. Entrevista com o vampiro não é um livro de terror. É, isto sim, um retrato provocante de uma época de vertiginosa vampirização em todos os meios e sob todas as formas. É também a prova real de que é possível fazer ficção de alta qualidade com qualquer tema, desde que nele se injete o sangue que Anne Rice faz correr nas veias de sua obra de estréia."

domingo, 18 de abril de 2010

Memnoch - As Crônicas Vampirescas por Anne Rice

Resenha: Anne Rice retoma em Memnoch o relato da saga do vampiro Lestat e sua eterna busca pela razão de ser. Dessa vez instigado por Memnoch, o Demônio em pessoa, que deseja fazer dele o Príncipe das Trevas e com isso desafiar a Deus, Lestat visita o Paraíso e desce ao Inferno. Fala com Deus e bebe o sangue de Cristo crucificado. Ouve da própria boca do Demônio a sua versão para a História da Criação e da Paixão. Uma historia feita de dor e sofrimento infligidos à humanidade por seu criador. Verdade ou parte da trama criada por Memnoch para envolver Lestat com o propósito de roubar sua alma?
        Romance extraordinariamente polêmico, por desafiar todos os preceitos morais e religiosos em sua releitura dos ensinamentos bíblicos,colocando Deus como mensageiro da dor, e o Demônio como mensageiro do prazer, Memnoch deixa o leitor cativo dessa história fascinante e assombrosa, o momento mais radical da obra de Anne Rice.

Minha opinião:
- Foi uma leitura complexa. Confesso que tive que reler várias partes para tentar compreender o todo do livro. Realmente é uma obra polêmica ao tratar de assuntos religiosos e questionáveis.
- Uma ótima leitura. Um livro que faz com que você pare e pense em coisas que você geralmente não dá valor ou significado.
- Lestat continua sendo uma personagem complexa, cativante e cheia de significado.

Eu recomendo.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Parabéns Yamapi!! Omedetou!!

Parabéns Yamapi!!
     Hoje é um grande dia! Há 25 anos nasceu esse grande ser! Yamashita Tomohisa (Yamapi). Quem diria que ele seria o meu ator asiático favorito?! Ele esbanja talento ao cantar, dançar e atuar.
     Felicidades Yamapi! Que você continue esse moço talentoso, bonito e cheio de saúde. E que continue fazendo parte da minha vida para sempre!
Foto recente do Yamapi (acima)
Minha foto favorita! Promovendo o clipe Summer Time (acima)
Promovendo o clipe Loveless (acima)
Calendário NewS 2010-2011 (acima)

PS: obrigada a todos os blogspots e sites pelas imagens que vocês sempre fornecem, em especial ao blogspot brand-news e ao site asianfanatics.