terça-feira, 22 de março de 2011

~~Lestat em minha vida~~

 Lestat de Lioncourt. Filme "A rainha dos condenados". Interpretado por Stuart Townsend.

          Dia 23 de março... um dia muito importante na minha vida. Hoje faz exatamente 1 ano que comecei a me interessar profundamente pelas Crônicas Vampirescas da Ms. Anne Rice, e a me interessar principalmente pelo meu amado Lestat de Lioncourt.
          Eu não tenho palavras para descrever o que Lestat significa na minha vida. Vocês podem estar pensando: "Essa menina é louca...", mas eu não me importo, pois o Lestat, um ser fictício, trouxe um pouco de felicidade pra minha vida. Com ele eu dou risadas, medito, choro, amo... Para mim, ele transcende as páginas dos livros. É como se ele fosse um ser real, de carne e osso, pronto para me dar os conselhos mais loucos, para me ouvir e me envolver.
          Já o descrevi milhares de vezes em diversos posts e se vocês acham que eu amo o Lestat por compartilhar o mesmo gênio que ele, estão enganados (as). Lestat é meu oposto e por isso me atrai. Eu não fico vendo meus defeitos nele e sim vendo qualidades que posso adquirir com perseverança e coragem. Ele é simplesmente irresistível, exatamente como descrito nos diversos livros por diversos outros vampiros.
         Se eu me lembro bem, foi muito sem querer que eu me deparei com um livro das Crônicas Vampirescas. Eu queria ler um livro mais complexo, sombrio e tinha em mente "A Hora das Bruxas" da Ms. Rice. Fui na biblioteca da minha universidade, achei  o suposto livro e levei pra casa. Foi então que eu notei que era o segundo volume e o primeiro estava com outra pessoa. Eu sabia que a Ms. Rice tinha escrito "Entrevista com o vampiro", mas nossa biblioteca não tinha (e ainda não tem) esse livro. Assim sendo, peguei o "A história do ladrão de corpos", quarto volume das Crônicas Vampirescas, e amei. É claro que eu conhecia o nome Lestat, mas apenas como a personagem em segundo plano do filme "Entrevista com o vampiro", afinal, é o vampiro Louis, um ser torturado que nos conta sua história neste filme e livro. Mas, na história do ladrão de corpos, eu aprendi que Lestat era o ser principal dessas Crônicas, com toda sua desenvoltura e rebeldia. Há muitos outros vampiros, mas todos têm Lestat como seu centro. Sem ele, nada seria igual.
        É por isso que eu agradeço a Ms. Rice por tê-lo criado e agradeço ao próprio Lestat por ter cruzado o meu caminho sem querer. Falta apenas 1 livro pra eu concluir a leitura das Crônicas (também tenho mais um das Novas Crônicas Vampirescas depois). Estou triste com isso, mas ao mesmo tempo feliz, desejando e esperando um fim digno para o meu amado Lestat. E quando terminar minha leitura, espero marcá-lo para sempre em mim, como uma homenagem de uma fã eternamente apaixonada.

(trecho do livro "A fazenda Blackwood"; pág. 530; Crônicas Vampirescas; Anne Rice) "Virei para trás. Era Lestat. Obedeci à ordem dele. Senti seus braços me apertando quando me segurou. Senti a sua mão em minha nuca.
Beije-me, jovem. Beba o que você precisa. É meu e o ofereço a você.
Pressionei meus dentes na sua pele. Senti a superfície ceder e o sangue fervente encher a minha boca e escorrer pela minha garganta. Senti o sangue potente e divino. Por um longo tempo o puro poder físico do sangue superou todas as imagens, mas então surgiu um dilúvio de quadros, vívidos, passando rápido, brilhantes como néon, um carrossel ruidoso de vida, o passar dos séculos, uma panóplia sem fim de sensações magníficas e, finalmente, uma selva de miríades de cores e flores e o centro suave e pulsante do coração dele, seu coração puro, o coração todo para mim, o seu coração, e eu não poderia querer mais, nada mais, nunca mais."

 Lestat de Lioncourt. Filme "A rainha dos condenados". Interpretado por Stuart Townsend.

 Lestat de Lioncourt. Filme "A rainha dos condenados". Interpretado por Stuart Townsend.
 
 Lestat de Lioncourt. Filme "A rainha dos condenados". Interpretado por Stuart Townsend.
 
 Lestat de Lioncourt. Filme "Entrevista com o vampiro". Interpretado por Tom Cruise.

 Lestat de Lioncourt. Filme "Entrevista com o vampiro". Interpretado por Tom Cruise.

sexta-feira, 11 de março de 2011

~~The Little Mermaid - A pequena sereia~~

http://mag.reelshowint.com/2010/07/08/working-title-and-joe-wright-making-little-mermaid/

          Olá pessoal!
         Sinceramente, eu não sei o que dizer do conto "The Little Mermaid" de Hans Christian Andersen (1836). Só sei que o final está longe do 'e viveram felizes para sempre...' da adaptação feita pela Disney
         Quem não se lembra da sereia Ariel com seus fiéis amigos Sebastião e Linguado? Da sereia Ariel que se apaixona por um príncipe humano, troca sua voz por um par de pernas e depois de muitos obstáculos consegue se casar com seu amado?
         Entretanto, a história original é bem diferente... muito diferente. A pequena sereia perde o amor do príncipe, que pra começo de conversa nunca teve, e no fim, não conseguindo apunhalar o coração do seu amado com uma faca, se joga no mar e vira espuma nas ondas. Alguns trechos do conto são bem interessantes:

“I know what you want,” said the sea witch; “it is very stupid of you, but you shall have your way, and it will bring you to sorrow, my pretty princess. You want to get rid of your fish’s tail, and to have two supports instead of it, like human beings on earth, so that the young prince may fall in love with you, and that you may have an immortal soul.”

        No trecho acima já podemos ver algo interessante:  a bruxa do mar avisou a pequena sereia de que ela ia sofrer muito por tentar ser humana ao invés de sereia. E também podemos notar que subjetivamente ou indiretamente o que a pequena sereia realmente pretende com tudo isso é ter uma alma, pois as sereias não possuiam uma.

“But think again,” said the witch; “for when once your shape has become like a human being, you can no more be a mermaid. You will never return through the water to your sisters, or to your father’s palace again; and if you do not win the love of the prince, so that he is willing to forget his father and mother for your sake, and to love you with his whole soul, and allow the priest to join your hands that you may be man and wife, then you will never have an immortal soul. The first morning after he marries another your heart will break, and you will become foam on the crest of the waves.”

             De novo, a bruxa do mar tenta convencer a sereia a não se tornar humana, prevendo um futuro catastrófico para a pequena desiludida. Para ela ter uma alma, o príncipe deve amá-la incondicionalmente e acima de tudo e de todos.

“But I must be paid also,” said the witch, “and it is not a trifle that I ask. You have the sweetest voice of any who dwell here in the depths of the sea, and you believe that you will be able to charm the prince with it also, but this voice you must give to me; the best thing you possess will I have for the price of my draught. My own blood must be mixed with it, that it may be as sharp as a two-edged sword.”
“But if you take away my voice,” said the little mermaid, “what is left for me?”
“Your beautiful form, your graceful walk, and your expressive eyes; surely with these you can enchain a man’s heart. Well, have you lost your courage? Put out your little tongue that I may cut it off as my payment; then you shall have the powerful draught.”

          Claro que na vida nada é totalmente de graça. Para a pequena sereia ter pernas, ela deve se desfazer do atrativo que chamaria a atenção do príncipe: sua VOZ. Isso mostra que a sereia não é de todo inocente, sabendo que sua voz poderia colocar homens aos seus pés. Porém, a bruxa do mar lhe diz que ela possui outros atrativos e assim, a pequena sereia perde sua voz e vira humana.

          Por fim, não conseguindo o amor do príncipe, e não conseguindo matá-lo em troca de sua própria vida, a pequena sereia se torna espuma do mar. Moral da história na minha opinião (nunca consigo adivinhar a moral verdadeira de uma história): não se iluda com as coisas ao seu redor. Só lendo o conto pra vocês terem a noção de que a pequena sereia queria mais do que tudo fazer parte de um mundo a que não pertencia e a que tinha imaginado por 15 longos anos. Ela era uma pessoa cegamente desiludida por vontade própria, além de ser totalmente obcecada em ter o amor de um homem que nem sabia quem ela era na verdade e em ter uma alma que ela poderia obter de uma forma mais simples e da maneira correta.

           Vou deixar aqui o link do conto (em inglês) para quem quiser ler na íntegra, já que eu nem contei o conto inteiro: http://www.fairytalescollection.com/Hans_Christian_Anderson/The_Little_Mermaid.htm

          E uma observação: fiquei encucada com ese conto, pois ele foi citado frequentemente no dorama coreano "Secret Garden". Antes, eu achava que ser a pequena sereia e virar espuma no final seria a melhor opção, mas pensando do meu modo realista, provavelmente não ter se desiludido teria sido o melhor. 

PS: meus votos e pensamentos positivos para todos os japoneses que estão vivendo um momento dramático após o terremoto de 8.9 graus e o terrível tsunami.

sábado, 5 de março de 2011

~~Lestat, sempre divino~~

"Imagem do mangá Interview with a vampire com ilustrações de Shinohara Udoh"

          Olá pessoal! Não pude postar antes por falta de tempo. Estou lendo "A Fazenda Blackwood" das Crônicas Vampirescas da Ms. Rice. Está sendo uma leitura muito prazerosa. Este livro está se tornando um dos meus favoritos, mas como só consigo lê-lo num curto espaço de tempo do meu dia, ainda estou na página 178 (e olha que esse livro tem 539 páginas... ainda tenho muito chão pela frente).
          Quinn Blackwood é um vampiro excepcional com seus 1m90 de altura, olhos azuis e a incrível habilidade de ver espíritos. Porém, o que mais chama a atençao é a bela descrição que Quinn faz de Lestat durante a primeira parte do livro. Tenho que colocar aqui algumas dessas descrições. Não há no mundo nenhum ser vivo que pode se equiparar a Lestat. Ele é um anjo na pele de homem, na minha opinião. Eu posso dizer com todas as letras que sou uma adoradora de Lestat. Se você ainda não teve a oportunidade de ler um dos livros das Crônicas Vampirescas, leia, pois tenho certeza de que vai adorar, além de apaixonar por Lestat di Lioncourt.

                         ("A Fazenda Blackwood" de Anne Rice, cap. 3, pág. 29, parágrafo 2) "Sua pele era de um dourado pálido que acentuava maravilhosamente seus olhos azul-violeta, e o cabelo era uma verdadeira juba amarela, despenteada e cacheada, cortada logo acima dos ombros. Os óculos coloridos que usava, quase do mesmo tom de violeta dos olhos, ele tinha empurrado para cima, o cabelo estava preso e ele olhava fixamente para mim, as sobrancelhas douradas ligeiramente arqueadas (...)."

                  ("A Fazenda Blackwood" de Anne Rice, cap. 3, pág. 29, parágrafo 4) "O que ficou gravado em meu consciente foi o rosto dele. Quadrado e simétrico, os olhos muito grandes e a boca voluptuosa bem desenhada, o maxilar um tanto quanto duro, o todo muito mais proporcional e atraente do que ele poderia ter descrito."


           ("A Fazenda Blackwood" de Anne Rice, cap. 3, pág. 30, parágrafo 3) "A voz dele tinha apenas um leve sotaque francês. Ele sorriu de repente e parecia que não era capaz de fazer mal a ninguém no mundo. Era atraente demais, simpático demais, jovem demais (...)"

                              ("A Fazenda Blackwood" de Anne Rice, cap. 5, pág. 52, parágrafo 12) "Eu pensava em como Lestat era atraente, não podia evitar, com seu cabelo louro tão cheio e comprido, revirando graciosamente na ponta, na gola do paletó, e seus grandes e penetrantes olhos cor de violeta (...) A pele bronzeada de sol era perfeita (...)"

              ("A Fazenda Blackwood" de Anne Rice, cap. 6, pág. 85, parágrafo 4) "Apenas seus olhos já chamariam a atenção pela beleza, mas ele era dotado de muito mais, a espessa cabeleira loura, a boca grande e bem feita e uma eloquente expressão de compreensão e também de inteligência, e sob a luz do candelabro ele era um ídolo do cinema pairando na minha frente (...)" 

                            ("A Fazenda Blackwood" de Anne Rice, cap. 6, pág. 89, parágrafos 7,8 e 9)  "Eu estou apaixonado por você - eu disse. Ele deu uma risada muito alegre e gentil.  - É claro que está - ele respondeu. - Compreendo isso perfeitamente porque estou apaixonado por mim mesmo. O fato de não estar hipnotizado diante do espelho mais próximo exige de mim uma grande dose de autocontrole."