sexta-feira, 17 de setembro de 2010

~~O retorno de Lestat~~


          Como é bom quando alguém querido retorna de longe, não?? Foi essa sensação de felicidade que eu senti quando Lestat retornou às páginas das Crônicas Vampirescas após seu longo sono. Não que as estórias e a narrativa sem Lestat sejam chatas, mas não é a mesma coisa sem ele. Fazer o quê?? Ele é minha personagem favorita, então sou eternamente fiel a ele. Fiquei muito contente quando ele voltou e 'salvou o dia', ou melhor, 'a noite'.
          E com o retorno de Lestat, mais uma leitura foi concluída. E adorei Merrick. Uma trama bem elaborada com várias surpresas, com vários significados. Agora Pandora me espera. Decidi ler Pandora (Volume 1 das Novas Crônicas Vampirescas) do que Sangue e Ouro (Volume 8 das Crônicas Vampirescas). Li em fóruns que não mudaria muito ler Pandora antes por se tratar de uma estória paralela. Quando começar a ler, posto aqui a sinopse do livro. Fiquem com um trecho de uma fala do Lestat... ele voltou com força total.

(trecho de Merrick, pág. 326, volume 7 das Crônicas Vampirescas, Anne Rice) "Nós sempre fomos meticulosamente vigiados. Eu me disfarcei como um dos meus próprios personagens por mais de uma década. De que me importa se sou vigiado? Desafio qualquer um a me atacar. Ao meu estilo, sempre desafiei. E raramente... raramente... me enganei."

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

~~David Talbot até agora~~


          Apesar de ter postado ontem, ainda tem uma coisa que preciso escrever aqui. É sobre David Talbot. Acho que a maioria das pessoas que curte Anne Rice, sabe quem é David Talbot, portanto é bem capaz de não ser totalmente spoiler o que escreverei. Afinal, mesmo eu que não gosto de spoiler sabia sobre o David antes de ter lido algo a respeito dele nos livros das Crônicas Vampirescas.
          David Talbot, atual vampiro e ex Superior Geral da Ordem de estudos da Paranormalidade chamada "Talamasca", viveu até os 70 e poucos anos. Teve seu corpo roubado pelo Ladrão de Corpos e por isso, passou a viver no corpo de um rapaz bronzeado de mais ou menos 20 anos, quando contra sua vontade foi transformado em vampiro pelo meu amado Lestat.
          David é um caso a parte. Apesar do atual corpo jovem, tem a experiência de um homem que chegou até a velhice. E é aí que surge a minha colocação: por mais que eu tente e por mais que isso é enfatizado tanto em Merrick, quanto na História do Ladrão de Corpos, eu não consigo imaginar o David com 70 anos... simplesmente é impossível pra mim ter esse pensamento. O senhor Talbot é descrito com tanta jovialidade e energia que não dá pra eu imaginá-lo velho quando leio os livros. Pra mim ele tem a aparência de um cara de 40 anos... pra mim ele é como o Marius. Sei que existem muitas pessoas de 70 anos que estão inteiras física e emocionalmente, mas na minha imaginação o David não é velho.
           Pelo amor de Deus: com 70 e lá vai anos, ele participou das enrascadas de Lestat, ajudando e salvando-o do Ladrão de Corpos, enrascada esta, que nem eu sei se teria energia pra participar. Fora anos antes, quando ele se jogou praticamente no meio da selva na Guatemala, subindo montanhas, passando por cachoeiras, entrando em cavernas.... eu já fiz quase tudo isso (subi o Morro do Boi no Pantanal Matogrossense, visitei cavernas no interior de São Paulo) e teve momentos que pensei que ia ter um treco por falta de energia. E olha que só tenho 23 anos e o David tinha 70!!!!!!!!!!!
          Realmente foi uma ideia maravilhosa a de transportar a alma jovial de David para um corpo que se enquadrasse melhor com seu espírito. Um corpo bronzeado, másculo, com atributos maravilhosos para uma alma tão esplêndida. Com isso, a Anne Rice me cativou ainda mais como fã de suas crônicas, e é claro que seus vampiros continuaram a ser lindos e (praticamente) eternamente jovens como sempre foram.

                          (trecho das páginas 20 e 21 do livro "O Vampiro Armand", sexto volume das Crônicas Vampirescas de Anne Rice) "(...) David Talbot, Superior Geral da Ordem dos Detetives Mediúnicos conhecida como a Talamasca, foi catapultado para este corpo no qual ele agora circula (...) Ele foi fixado ou acorrentado dentro desse corpo, aprisionado por muitas veias adoentadas, depois transformado em vampiro quando um sangue inflamável e inestancável invadiu sua anatomia afortunada, selando sua alma ali dentro e transformando-o em imortal, um homem de pele bronzeada e cabelo preto seco, lustroso e grosso. (...) Um belo cavalheiro cor de caramelo andando com uma desenvoltura tão felina e olhares tão iluminados que me lembra de tudo o que era saboroso e é agora uma miscelânea de aromas: canela, cravo, pimentas suaves e outras especiarias douradas, marrons ou vermelhas, cujas fragrâncias podem atiçar meu cérebro e mergulhar-me em desejos eróticos que agora, mais do que nunca, vivem para se extinguir. A pele deve cheirar a castanha de caju e cremes de amêndoas. Cheira mesmo. (...) O homem mais velho nele de fato comandava a carne mais robusta e mais jovem, o sábio mortal com uma autoridade férrea sobre todas as coisas eternas e com um poder sobrenatural."

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

~~Are you the one?~~

      Hoje postarei a letra da música "Are you the one?" da banda Within Temptation. Encontrei essa música sem querer quando estava procurando vídeos de animes que eu curto. Achei a letra muito bonita e profunda, por isso quis compartilhar. Espero que gostem.
  
"Are you the one?
The traveller in time who has come
To heal my wounds to lead me to the sun
To walk this path with me until the end of time
Are you the one?
Who sparkles in the night like the fireflies
Eternity of evening sky
Facing the morning eye to eye
Are you the one?
Who'd share this life with me
Who'd dive into the sea with me
Are you the one?
Who's had enough of pain
And doesn't wish to feel the shame, anymore
Are you the one?
Are you the one?
Who's love is like a flower that needs rain
To wash away the feeling of pain
Wich sometimes can lead to the chain of fear
Are you the one?
To walk with me in garden of stars
The universe, the galaxies and mars
The supernova of our love is true
Are you the one?
Who'd share this life with me
Who'd dive into the sea with me
Are you the one?
Who's had enough of pain
And doesn't wish to feel the shame, anymore
Are you the one?
Are you the one?
who'd share this life with me
Who'd dive into the sea with me
Are you the one?
Who' had enough of pain
And doesn't wish to feel the shame, anymore
Are you the one?
Are you the one?
Are you the one?"

sábado, 4 de setembro de 2010

~~Luz sim! Até mesmo para um vampiro!!~~


(trecho de 'Merrick', página 99, As Crônicas Vampirescas, Anne Rice) "Ao entrar no apartamento, LIGUEI TODAS AS LÂMPADAS ELÉTRICAS em todos os aposentos, um detalhe que era nosso costume àquela altura, e do qual eu dependia muito para obter algum sentido de normalidade, por mais que se tratasse de mera ilusão. Mas na realidade talvez a normalidade seja sempre uma ilusão. Quem sou eu para afirmar?"

         Estão vendo? Depois desse trecho, ninguém pode me recriminar por eu gostar de vampiros e de coisas darks, mas detestar a escuridão. David Talbot, vampiro com V maiúsculo, disse de uma forma bem direta que a luz artificial é algo que o traz pra ''normalidade'', afinal gostar de escuro não é tido como normal para a espécie humana e portanto pensar assim o afasta da monstruosidade vampírica que o consome. Ter ilusões às vezes faz bem. E o que é a ilusão? Segundo o dicionário Michaelis online, temos que:
i.lu.são
sf (lat illusione) 1 Engano dos sentidos ou da inteligência. 2 Errada interpretação de um fato ou de uma sensação. 3 O que dura pouco.
        Assim, para um vampiro que pode morrer por meio do fogo ou da aproximação e contato com raios solares; um vampiro que perde a consciência ao amanhecer e nunca mais poderá ver a luz do Sol a não ser em fotos e filmes, ter essa ilusão, a de que você pode criar um pouco de luz, mesmo que esta seja artificial e pode conviver com ela é incrível e maravilhoso. Então, mesmo que eu não seja uma vampira e mesmo que eu goste de coisas darks, eu tenho todo o direito também de entrar em pânico no escuro, de querer essa ilusão quente de luz em plena noite escura.


PS: estou na página 125 de 'Merrick'. Como sempre pensamentos afloram quando leio livros da Anne Rice.